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sábado, 24 de outubro de 2009
DESODORIZANTE sim, ANTI-TRANSPIRANTE, não!!!!!!
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Biblioteca Digital Mundial
Aprendendo a navegar a gente amplia fotos, assiste documentários, examina manuscritos raros...
Passe adiante para filhos, sobrinhos, netos, amigos:
www.wdl.org/pt/
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Atitudes positivas e negativas dos pais, professores, enfim de todos que convivem com crianças, jovens ou adultos gagos.
* Tratar o indivíduo como os demais durante uma conversa.
* Usar expressões faciais, contato visual e outras formas de linguagem corporal para comunicar à criança que você está prestando atenção ao conteúdo da mensagem e não somente à forma como ela está falando.
* Dar atenção ao que ela diz, e não a como se expressa. Se ela estiver ansiosa, diga que você tem tempo e não a interrompa.
* Incentivar a participação dela nos dias em que apresentar mais facilidade para falar.
* Repetir de forma espontânea o que ela disse, tornando a conversa natural. Ao ver que foi compreendida, ela dará menos importância ao modo como se expressa.
* Reduzir a velocidade de sua fala ao conversar com ela, marcando bem as pausas e olhando em seus olhos.
* Fazer perguntas que possam ser respondidas com poucas palavras até que ela se sinta à vontade na classe.
* Pedir aos alunos para ler em conjunto e em duplas. A maioria dos gagos torna-se fluente ao ler acompanhada, pois o ritmo da leitura é demarcado e previsível.
* Falar com a turma, sem a presença da criança, sobre como é ruim gaguejar e que chacotas só pioram o problema do colega.
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* Falar para a pessoa parar de gaguejar.
* Pedir para pensar ou respirar antes de falar (isso atrapalha porque o pensamento, a respiração e a fala ocorrem naturalmente).
* Responder por ela ou terminar suas palavras.
* Propor que pare a frase no meio e recomece.
* Demonstrar impaciência, irritação ou desconforto em relação a como ela fala.
* Não subestimar a criança. Espere a mesma qualidade e quantidade de trabalhos por parte de crianças que gaguejam.
* Procure reduzir críticas, padrões rápidos de fala e interrupções.
Sintomas da Gagueira
Os sintomas externos produzidos pela gagueira na fala de alguém podem ser listados da seguinte forma:
* Repetição de sons e sílabas. Exemplos: "A-a-atenda o telefone, por favor" e "Atenda o te-telefone, por favor".
* Prolongamento de sons. Exemplo: "Atenda o telefone, por ffffavor".
* Bloqueio de sons (ocorre quando o som fica "travado", "preso"). Exemplo: "Atenda o [silêncio de alguns segundos] telefone, por favor".
* Ocasionalmente essas disfluências também ocorrem na fala dos falantes fluentes, mas aparecem em menor número, sem tensão ou movimentos associados e, principalmente, são seguidos de pronta recuperação da fluência.
Existem outros comportamentos que podem ser utilizados por uma pessoa que gagueja na tentativa de mascarar a gagueira.
* Uso de interjeições; como faz parte da fala de todas as pessoas, confere à fala gaguejada um aspecto "mais normal". Exemplo: "Atenda éh éh éh o telefone, por favor".
* Troca de palavras durante a fala; ocorre quando a pessoa que gagueja antecipa um sintoma da gagueira e resolve evitá-lo. No próximo exemplo, vamos supor que antes da pessoa que gagueja falar a palavra "favor", ela percebe que vai gaguejar e, em uma tentativa de mascarar o sintoma, troca por "obséquio": "Atenda o telefone, por obséquio". Vale lembrar que nem sempre as trocas são adequadas, sendo que, em algumas vezes, a fala pode tornar-se antinatural e a comunicação, comprometida.
* Simplificação de frases; ocorre quando a pessoa que gagueja percebe que vai gaguejar em uma determinada palavra e resolve excluí-la da fala. Exemplos: ao invés de "Atenda o telefone, por favor" dizer "Atenda o telefone", "Atenda, por favor" ou "O telefone". Novamente, nem sempre tais simplificações nas frases soam naturais e a comunicação continua comprometida.
* Movimentos de partes do corpo na tentativa de liberar um som ou uma sílaba que está bloqueada. Exemplo: "Atenda o [bloqueio do t e fechamento dos olhos] telefone, por favor". Algumas pessoas que gaguejam repetem continuamente movimentos compensatórios durante a fala.
22 de Outubro - Dia Internacional de Atenção à Gagueira
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbCRU6bM0qpJkvy12yTwbx2imnPB_HMceoZjK-6HOA7nOGEjbgsMudt3gNVKKB2bZfvkFsaos9RB4dZfkGWxJewhTHogsLkZLjs_dY8d60O66xBvXC0mNvKIRrwY1ogHKPEQ7-n8v-0sc4/s400/Gaguinho.gif)
A gagueira é uma desordem da comunicação oral, complexa, relacionada à fluência de fala, geralmente iniciando-se na infância, caracterizando-se por repetições de palavras, de partes de palavras, prolongamentos de sons, bloqueios, além da presença ou não de movimentos associados.
A fluência refere-se à suavidade, facilidade, falta de esforço com que sons, sílabas, palavras e frases são pronunciados durante a fala; para uma pessoa que gagueja, a produção da fala é uma atividade trabalhosa, não sendo automática como é para uma pessoa considerada normal.
No Brasil, segundo o IBGE, a população está estimada em quase 192 milhões de pessoas. A prevalência da gagueira é de 1%, ou seja, 1 milhão e 917 mil brasileiros gaguejam há muitos anos de forma persistente, crônica. Este número é maior do que a população de Manaus ou Curitiba.
Existem várias teorias que procuram explicar as causas da gagueira. Atualmente, a mais aceita na comunidade cientifica mundial é que a gagueira seja causada pelo mau funcionamento de algumas áreas cerebrais responsáveis pela fala, resultante de uma tendência hereditária ou de uma alteração estrutural do cérebro. Os fatores psicológicos e sociais podem agravar a manifestação da gagueira, porém não são a sua causa.
Os sintomas típicos da gagueira seriam a parte mais visível desta complexa interação entre fatores. Entretanto, existem também outros sintomas bem menos visíveis para a sociedade, mas igualmente importantes para a pessoa que gagueja: o sofrimento e a frustração por não conseguir falar fluentemente, o medo e a vergonha de gaguejar em determinadas situações. E, além disso, a pessoa que gagueja também precisa lidar com o preconceito e o estigma social.
Apesar de haver várias teorias sobre as causas da gagueira, todas concordam em um ponto: a gagueira é involuntária. Isto quer dizer que a pessoa que gagueja não consegue evitar a ocorrência da gagueira, e por mais que se esforce, não consegue ter controle absoluto sobre a sua fala. Por isso, para superar a gagueira não basta ter força de vontade, ficar calmo ou respirar e pensar antes de falar. É preciso um tratamento personalizado com o fonoaudiólogo e se necessário um trabalho conjunto com o psicólogo, além do total apoio dos familiares e dos professores (se a pessoa estiver estudando).
domingo, 4 de outubro de 2009
Chegou a hora de parar de dirigir?
Quando uma pessoa idosa não consegue renovar sua carteira de habilitação, deve-se levar em consideração o que fez a pessoa não conseguir renovar sua CNH, se foi por motivo de infrações cometidas, número de multas, deficiência sensorial, saúde física, problemas na prova de renovação ou problemas cognitivos.
As doenças mais comuns típicas do avanço da idade que podem causar riscos e insegurança no trânsito são as deficiências sensoriais, entre elas, a presbiacusia (perda auditiva relacionada ao processo de envelhecimento e a presbiopia - perda visual.
A deficiência auditiva pode causar riscos de acidentes, uma vez que a audição é uma função importante na direção defensiva, o motorista deve estar atento aos sons do seu próprio veículo e dos demais, sons do ambiente urbano, buzina, motocicletas, etc. para ficar atento e poder reagir em situações adversas e às ações incorretas de outras pessoas.
Dentre as habilidades primordiais na avaliação para a renovação de carteira de habilitação, além da função visual, deve-se incluir a avaliação da audição e a verificação da necessidade do uso de prótese auditiva. O mesmo ocorre com a visão, uma pessoa com a baixa acuidade visual pode oferecer riscos e perigos para ele próprio e demais pessoas. A visibilidade no trânsito é importante na identificação das placas, na orientação espacial, no cuidado com bicicletas, faixas, na definição e contraste claro-escuro, dirigir à noite, quando há neblina, referências no trajeto e coordenação visuo-espacial, principalmente nas avenidas muito movimentadas e estradas.
Medicina do trânsito
Atualmente nos cursos de medicina do trânsito que todos os médicos e psicólogos devem fazer ao se credenciarem para a realização de peritos, consta um capítulo próprio sobre idoso e outro sobre epidemiologia do acidente de tráfego, o que deve ter maior atenção com o aumento do envelhecimento populacional. A avaliação comportamental da personalidade e avaliação neuropsicológica para a identificação de déficits cognitivos em idosos, através de instrumentos específicos para o rastreamento de demência e testes de direção (em ambiente natural ou em simulação) deveriam ser inclusos, uma vez que é importante para analisar a capacitação do idoso para dirigir.
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Foto de Alexandre Zanini
Entre as doenças mais graves que representam fortemente a insegurança viária de idosos são as demências. A principal é a doença de Alzheimer que é bastante prevalente na população acima de 70 anos cujos sintomas principais são a perda de memória entre outras funções mentais, o que dificulta a pessoa de realizar de forma adaptativa algumas tarefas do dia-a-dia.
A doença de Alzheimer é uma doença neuropsiquiátrica progressiva, cuja causa ainda não é completamente conhecida. As alterações na memória, na atenção dirigida, no controle mental, desorientação temporal e espacial e dificuldades em funções executivas (planejamento de ações) são sintomas da doença que contribuem para um comportamento inseguro no trânsito, pois fazem parte do quadro da doença a diminuição no processamento das informações, no tempo de reação e na velocidade de decodificação dos estímulos.
Consequências no trânsito
Essas alterações podem dificultar a pessoa a se orientar na via, nas curvas, na ultrapassagem, estacionar, esperar o momento de atravessar o sinal, visualizar os retrovisores, sinalização, ler e entender o que uma placa significa, coordenar os movimentos e a visão, obedecer à quilometragem, tomada de decisão e utilizar os reflexos para reagir de forma rápida e adequada no trânsito (frear, acelerar, desviar). Nestes casos os riscos mais graves para o motorista idoso e que não percebe suas dificuldades devido ao processo de início de um quadro demencial é ele perder o controle do volante, sair da estrada, ficar confuso no trajeto, ziguezaguear ou trafegar na contramão.
Outro quadro que também acarreta riscos para o idoso no trânsito é a doença de Parkinson. Uma doença que causa alterações motoras e também podem surgir declínio cognitivo.
Os sintomas de demência na maioria dos casos são percebidos pelos familiares, porque o processo de declínio cognitivo é acompanhado às vezes de dificuldade em autocrítica. A pessoa demora a reconhecer seu próprio estado de saúde mental, suas dificuldades e erros cometidos ao dirigir, negando tais situações, o que é difícil para a família manejar. Muitos idosos que apresentam tais dificuldades e não a reconhecem, não querem deixar de dirigir, pois implicam na perda da autonomia, independência, liberdade e privacidade. Daí a família enfrenta um desafio em orientar e convencer o idoso que ele necessita de uma avaliação e até mesmo deixar de dirigir. Nestes casos antes de renovar a carteira de habilitação é importante que a pessoa idosa consulte um médico neurologista e a família deve explicar o que tem acontecido, a dificuldade que tem surgido, os riscos, etc.
Avaliação objetiva e subjetiva
Assim o médico juntamente com uma equipe multidisciplinar fará uma avaliação objetiva e subjetiva da cognição e fará orientações à família no que se refere à necessidade de outros exames e ou testes para a renovação da CNH e até mesmo quais procedimentos mais seguros a serem tomados. As informações fornecidas pela família têm de ser precisas e são fundamentais para a tomada de decisão sobre a capacidade do idoso de participar de forma ativa no trânsito ou não para sua melhor segurança.
Se o idoso apresenta dificuldades na visão e audição e isso esteja comprometendo a sua aptidão em dirigir, é importante que a família também adote estratégias alternativas para a segurança da pessoa idosa, como, por exemplo, não deixar que saia sozinho, dirigir durante a noite, dirigir em estradas, deixar que alguém leve ou busque-o no local e até mesmo oferecer alternativas compensatórias como utlizar outro meio de transporte, não sair sozinho, escolher o melhor horário para sair no trânsito, usar taxi, ter um motorista ou utilizar transporte público.
Aceitar a velhice não é considerar-se velho
É importante lembrar que os idosos não participam no trânsito apenas como motoristas, mas também como pedestres, ciclistas, motociclistas e passageiros. A educação no trânsito deve ser vista em todas as modalidades de deslocamentos. Os principais motivos de deslocamentos dos idosos sejam como motoristas ou usuários de transporte público são para: compras, fazer visitas, se hospedar na casa de um parente, ir ao médico, viagens de recreação, esportes e passeios.
É triste ainda constatar que faz parte da realidade de muitos idosos o desrespeito às leis, aos direitos dos idosos, o abuso e os maus tratos também no trânsito.A educação no trânsito deve partir da iniciativa de todos os usuários e motoristas em toda a faixa etária. É de suma importância uma mudança de paradigma e de tomada de atitude por parte da sociedade para que respeite esse segmento populacional. Muitos idosos ainda sofrem com o preconceito, a imagem cultural negativa que a sociedade tem da velhice, o descaso dentro do ônibus, em metrôs, ruas e avenidas sem faixas e placas, calçadas cheias de buracos, ciclovias, vagas em estacionamentos reservados aos idosos, mas que não são respeitados, etc.
Despreparo
Infelizmente nossa sociedade ainda é despreparada para respeitar a diversidade, a individualidade, as características e necessidades da pessoa idosa, para ver o envelhecimento numa perspectiva de desenvolvimento, que o envelhecimento faz parte de toda uma vida e que todos iremos envelhecer.
São numerosos os obstáculos que a pessoa idosa enfrenta para viver e transitar nas cidades brasileiras e estão sujeitas a acidentes de trânsito. Um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (2000) sobre a mortalidade por causas externas em idosos no Brasil, nas capitais de regiões metropolitanas, 29,6% das ocorrências são em acidentes de trânsito/transportes e 16,6% das ocorrências são de quedas em calçadas e travessias de ruas e vias. O erro humano é a causa mais frequente de acidentes de tráfego.
Torna-se necessário a implantação da acessibilidade para os idosos no trânsito preparando as cidades para o perfil da população que envelhece. Em todo o mundo, o contingente de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos tem crescido rapidamente e estima-se que esse cenário irá aumentar.
Os cursos para renovação de CNH têm o papel educativo com relação ao esclarecimento e formato da prova, a preocupação com o uso efetivo da tecnologia para a realização da prova eletrônica. É evidente que a novidade de uma tarefa, equipamento e grau de dificuldade influencia no desempenho de pessoas idosas. E a dificuldade de aprendizagem gera insegurança. A alternativa seria oferecer possibilidade de escolha de formato de prova. Falta também uma política pública que possa esclarecer e motivar os idosos a se incluírem no mundo digitalizado. A tendência contemporânea é rever os estereótipos associados ao envelhecimento.
A alternativa em caso da não-renovação da CNH por deficiência física ou sensorial, ou até mesmo por um impedimento mais grave é a escolha por outro meio de transporte ou o auxílio de familiares para o transporte. Às vezes a proibição pode significar benefícios na medida que está impedindo um acidente, para a preservação da sua vida e manutenção de seu papel social.
Por fim, o comportamento seguro no trânsito em qualquer fase da vida é seguir as normas, leis de trânsito, respeitar os demais e dirigir com cuidado e responsabilidade. Providenciar os cuidados com a saúde física e os cuidados mecânicos do veículo. Além disso, existem estratégias que podem ser usadas nos casos de viagens, planejando o trajeto, saber qual é o melhor caminho, utilizar mapas, saber onde fazer a parada, pois é aconselhável que pessoas idosas interrompam a viagem a cada 150 km, saber a quilometragem do trajeto, verificar combustível, dormir bem antes de viajar, quais as situações de trânsito que podem esperar, saber as melhores horas para fazer tal trajeto.
Cada um pode utilizar estratégias que facilitem sua mobilidade no trânsito. Ter paciência e dirigir com atenção é fundamental, deixar passar as pessoas que parecem estar mais apressadas, dar preferência para o pedestre que já entrou na pista, manter-se na velocidade permitida, manter a boa visibilidade no trânsito. Muitas das estratégias que podem ser tomadas são baseadas na experiência prática de muitos anos. As campanhas educativas também podem ajudar com informações, esclarecimento, conscientização e mudanças de atitudes no trânsito e orientação a trabalhadores de empresas de transportes públicos para que respeite os direitos dos usuários idosos e dê a atenção devida que eles precisam.
1º de Outubro - Dia Internacional do Idoso
E para comemorar essa data (mesmo atrasada) vou colocar vários textos sobre essas pessoas que a cada ano vivem mais em nosso país apresentando uma expressiva mudança no seu perfil populacional, pois de uma situação de elevadas fecundidade e mortalidade, passou-se para outra, de baixa fecundidade e menor mortalidade.
A esperança de vida atualmente é de 67 anos e, em 2025, considera-se que poderá chegar aos 74 anos. Isto torna necessário que haja maior dedicação e mais estudos por parte dos profissionais que se ocupam da saúde desta parcela da população, incluído o fonoaudiólogo.
O envelhecimento é um campo de interesse, pesquisa e atuação de grande número de especialidades. Ele constitui um âmbito ímpar para o trabalho interdisciplinar, uma vez que profissionais de diversas áreas (medicina, enfermagem, psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, gerontologia, terapia ocupacional, etc.) têm possibilidades de oferecer uma contribuição decisiva para melhorar a qualidade de vida do idoso, através da prática do intercâmbio e da cooperação, assim como da busca de uma linguagem comum entre as diversas ciências.
A velhice não é um período caracterizado só por perdas e limitações, sendo possível manter e até aprimorar as funções cognitivas, físicas e afetivas, a despeito do aumento da probabilidade de doenças e limitações. Um dos desafios que as ciências atualmente enfrentam é o de perceber os limites e as potencialidades para o desenvolvimento na velhice, assim como as condições que aceleram, retardam ou compensam os resultados das mudanças ocorridas como conseqüência do envelhecimento.
A Fonoaudiologia no Brasil vem pesquisando a linguagem do indivíduo idoso nos casos de afasias e das demências senis, e também são realizados estudos para compreender e minimizar as conseqüências da presbiacusia (perda auditiva decorrente do envelhecimento) e da presbifonia ( alteração da voz) na comunicação. Quanto ao fonoaudiólogo, este contribuirá no tratamento das alterações de linguagem sobre os déficits cognitivos e lingüísticos, sobre as desordens da fala quanto à forma e função dos órgãos fonoarticulatórios e sobre os distúrbios do sistema estomatognático (sucção, mastigação e deglutição), resgatando a qualidade física, comunicativa e social do indivíduo.
Cabe aos profissionais que lidam com o envelhecimento orientar os idosos quanto aos aspectos relativos a uma vida qualitativamente melhor: adoção de uma alimentação equilibrada, manutenção de hábitos saudáveis, combate ao sedentarismo, práticas voltadas à prevenção de doenças, manutenção das relações afetivas e sociais e das atividades que favoreçam as interações e o uso da comunicação.
Miss Imperfeita
Ausência
Fonoaudiologia, saúde, atualidades...
Aqui você aprenderá tudo sobre essa profissão maravilhosa e também terá muitas informações sobre outras áreas da saúde.
Atualidades e curiosidades diversas também não faltará!
Enfim, este blog destina-se a todas as pessoas, sejam meus pacientes ou não, que compartilham da necessidade de serem bem orientados e atualizados!